enews DGAEP Setembro
N5 . 2023
 direção-geral da administração e do emprego público


Inteligência Artificial e a quebra forçada de palavras-passe



A Inteligência Artificial é um dos assuntos mais debatidos da atualidade, porém não representa um conceito novo para o setor tecnológico. A vulnerabilidade cada vez maior das palavras-passe tem vindo a ocupar especialistas da área da Cibersegurança.

O ChatGPT da OpenAI veio revolucionar e mostrar que estaremos a caminhar para um futuro ainda incerto, que pode ser benéfico para diversas áreas de negócio, trazendo vantagens para uns e desvantagens para outros.

No âmbito da Cibersegurança, o tópico “palavras-passe” é um dos mais procurados a nível global. Hoje em dia, já existe, por exemplo, ao nível da Microsoft, a possibilidade de não utilizar palavras-passe, através do conceito “passwordless”; mas será realmente mais seguro e mais prático?

Um estudo publicado pela Home Security Heroes revela que 51% das palavras-passe vulgarmente usadas caíam nas mãos da Inteligência Artificial (IA) em menos de um minuto e que 71% eram descobertas em menos de 24 horas. (Ver quadro-resumo).

A utilização da IA junta dois universos: informações pessoais encontradas na web e um dicionário de palavras-passe mais comuns, que poderão trazer uma maior rapidez à pesquisa.

Este tipo de metodologia já é utilizado pelos “hackers”, que conhecendo, muitas vezes, as suas vítimas, tentam combinações com dados pessoais, como o nome do gato, cão, filhos, datas de nascimento, etc., até esgotar diversas tentativas.

Numa fase seguinte, passam para o conceito “brute force”, busca exaustiva de palavras-passe através das diversas combinações possíveis, com cálculos e combinações automáticos.

Importa, portanto, sensibilizar e promover a literacia tecnológica, de modo a prevenir danos que são tantas vezes irreparáveis.

 
Iniciativa da CE: Cartão Europeu de Deficiência



A Comissão Europeia propôs, no início do mês de setembro, a criação de um Cartão Europeu de Deficiência normalizado, bem como o reforço do atual Cartão Europeu de Estacionamento para pessoas com deficiência.

O Cartão Europeu de Deficiência servirá como prova reconhecida de deficiência em toda a UE, em serviços públicos e privados, como por exemplo: transportes, eventos culturais, museus, centros de lazer e desporto ou parques de diversões. Será emitido pelas autoridades nacionais competentes e complementará os cartões ou certificados nacionais.

A proposta da Comissão também inclui a melhoria do atual Cartão Europeu de Estacionamento para pessoas com deficiência, que terá um formato comum em toda a UE, vinculativo, e substituirá os cartões de estacionamento nacionais para pessoas com deficiência.

Estes cartões facilitarão o direito das pessoas com deficiência à livre circulação em todo o espaço da UE, assegurando o acesso, em condições de igualdade, às condições especiais, ao tratamento preferencial e aos direitos de estacionamento quando visitam outro Estado-Membro.

Saiba ainda que...

> A Estrutura de Missão Recuperar Portugal lançou mais dois vídeos no âmbito da campanha de divulgação dos impactos do PRR no quotidiano dos cidadãos – saúde e respostas sociais.

> Até 16 de outubro decorrem as candidaturas online para organismos, no âmbito da edição 2024 dos Prémios de Serviço Público da ONU.

> O Prémio ISCTE Políticas Públicas 2023 tem inscrições abertas a entidades até 20 de outubro.

> Estão em curso, até dia 9 de outubro, as candidaturas para Peritos Nacionais em Formação Profissional (1.º Exercício), numa iniciativa da Comissão Europeia.


Ficha Técnica

Coordenação e produção: DRIC

Colaboraram nesta edição:
DIOEP | DEOR/DPQ | DGRI/DTDSI



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